sábado, 9 de agosto de 2014

Metalúrgicos aprovam proposta definida no TRT

Índice de 8%, sendo 7% retroativo a 1º de junho e 1% em janeiro, foi aceito durante assembleia geral da categoria realizada na manhã deste sábado.






Os metalúrgicos aprovaram por unanimidade em assembleia geral, realizada na manhã deste sábado, 09, no Sindicato dos Metalúrgicos a proposta definida durante reunião de conciliação, solicitada pela entidade, no Tribunal Regional do Trabalho – 4ª Região, em Porto Alegre na sexta-feira, 1º de agosto. Segundo a nova proposta o reajuste será de 8%, sendo 7% na data-base (1º de junho) e 1% complementar em janeiro. É bom lembrar que os patrões insistiam apenas com a reposição da inflação (6,08%). O piso salarial da categoria será unificado pelo maior valor, não havendo mais a distinção por tamanho de empresa, e será reajustado pelo mesmo índice dos salários. Já nas cláusulas sociais, que também estavam congeladas na negociação pela patronal, houve avanço no auxílio-creche, que passa dos atuais 4 anos e meio para 5 anos da criança. 
Quanto às horas paralisadas durante as mobilizações, 50% das horas paralisadas serão abonadas e as demais poderão ser compensadas facultativamente pelos trabalhadores, sem prejuízos para cálculos de PLR, final-de-semana remunerado e férias.
O assessor jurídico do sindicato, Pedro Pita Machado, destacou que o sindicato de Caxias rompeu um paradigma, pois havia uma decisão na FIERGS (Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul) para que os sindicatos patronais não paguassem além da inflação nos acordo coletivos em 2014, mas aqui isso foi revertido. “Os metalúrgicos de Caxias romperam barreiras, conquistaram um índice acima da inflação, com ganho real. Isso graças a unidade, mobilização e ao trabalho conjunto com o sindicato. É uma conquista muito significativa no momento em que vivemos, não só para os trabalhadores da cidade, mas para os demais do estado e do país, pois os metalúrgicos de Caxias são referência para o fechamento de outros acordos coletivos”. 
O presidente em exercício do sindicato, Luis Carlos Ferreira, parabenizou os metalúrgicos pela conquista. “Esse avanço só ocorreu graças a união, persistência e luta dos metalúrgicos ao lado do sindicato. A intolerância dos patrões não foi obstáculo para uma categoria unida e mobilizada.” 

terça-feira, 5 de agosto de 2014

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Metalúrgicos decidem em assembleia geral no próximo sábado se aceitam proposta definida no TRT



O Sindicato dos Metalúrgicos realiza no próximo sábado, 09, assembleia geral com a categoria para decidir se aceitam a proposta definida durante reunião de conciliação, solicitada pela entidade, no Tribunal Regional do Trabalho – 4ª Região, em Porto Alegre na sexta-feira, 1º de agosto.
A reunião de conciliação produziu uma proposta com avanços importantes para o dissídio de 2014 dos metalúrgicos de Caxias. Segundo a nova proposta o reajuste será de 8%, sendo 7% na data-base (1º de junho) e 1% complementar em janeiro. É bom lembrar que os patrões insistiam apenas com a reposição da inflação (6,08%). O piso salarial da categoria será unificado pelo maior valor, não havendo mais a distinção por tamanho de empresa, e será reajustado pelo mesmo índice dos salários.
Já nas cláusulas sociais, que também estavam congeladas na negociação pela patronal, houve avanço no auxílio-creche, que passa dos atuais 4 anos e meio para 5 anos da criança.
Quanto às horas paralisadas durante as mobilizações, 50% das horas paralisadas serão abonadas e as demais poderão ser compensadas facultativamente pelos trabalhadores, sem prejuízos para cálculos de PLR, final-de-semana remunerado e férias.
A assembleia será realizada na sede do sindicato (Bento Gonçalves 1513) a partir das 9h30min.

Assembleia geral
Pauta: Avaliação e deliberação sobre a proposta definida no TRT
Data: 09 de agosto
9h30min
Sede do sindicato

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Sindicato considera que nova proposta traz avanços


A persistência e a união dos trabalhadores metalúrgicos de Caxias, ao lado do Sindicato, garantiu avanços importantes na reunião de conciliação ocorrida durante a tarde desta sexta-feira, primeiro de agosto, no TRT, em Porto Alegre. Segundo a nova proposta o reajuste será de 8%, sendo 7% retroativos a junho e 1% complementar em janeiro. É bom lembrar que os patrões insistiam apenas com a reposição da inflação. O piso salarial da categoria será unificado pelo maior valor, não havendo mais a distinção por tamanho de empresa, e será reajustado pelo mesmo índice dos salários.

Já nas cláusulas sociais, que também estavam congeladas na negociação pela patronal, houve avanço no auxílio-creche, que passa dos atuais 4 anos e meio para cinco anos da criança. 50% das horas paralisadas serão abonadas e as demais poderão ser compensadas facultativamente pelos trabalhadores, sem prejuízos para cálculos de PLR, final-de-semana remunerado e férias.

O presidente em exercício do Sindicato Luis Ferreira avalia que a proposta foi resultado da persistência do Sindicato. "Não podemos esquecer que a patronal oferecia apenas a inflação e nada mais", disse.

Os metalúrgicos deverão deliberar sobre a proposta em assembleia geral no dia 09 de agosto.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul faz esclarecimento à sociedade sobre "crise" e demissões

Se os empresários estão preocupados com o emprego, que deem estabilidade para os trabalhadores

Na opinião do Sindicato dos Metalúrgicos, os empresários de Caxias (Simecs) estão fazendo terrorismo com os trabalhadores e a sociedade: tentam fazer crer que há uma “grande crise” e dizem estar preocupados com o emprego. Porém, escondem que continuam demitindo, mas que também continuam contratando. Essa rotatividade segue um objetivo: rebaixar os salários dos metalúrgicos em nome do lucro. Só no primeiro trimestre de 2014, a diferença dos salários de quem foi colocado na rua para quem foi admitido é de - 21,3% (dados: Caged, Ministério do Trabalho e Emprego). Ou seja, quem entrou ganha menos que quem saiu. Neste período, foram admitidos 1.342,2 e demitidos 1.704,7 trabalhadores nas empresas do setor em Caxias do Sul, números muito semelhantes aos anos anteriores.

Os patrões, assim, desconhecem a realidade, o crescimento da indústria local e todos os benefícios que têm recebido do governo federal, isso é “virar o cocho”. É ficar na contramão do desenvolvimento do país.

Estabilidade já

Se é verdade que os patrões querem preservar os empregos dos trabalhadores, então aqui vai um desafio: dar estabilidade no emprego para todos os metalúrgicos! Isso sim seria uma atitude séria e realmente comprometida.

Mas os empresários de Caxias só enxergam o lucro máximo, em cima do arrocho e da pressão sobre os trabalhadores. Nos últimos anos têm obtido lucros  imensos, inclusive em 2013, ano sobre o qual se dá o dissídio. Porém, a ganância e o autoritarismo patronal têm impedido o acordo, sequer aceitam sentar para negociar. E quando o judiciário, em Porto Alegre, indicou um índice de 8% de reajuste na negociação - e já tendo o sindicato dos trabalhadores flexibilizado a reivindicação de 13,5% para 9%, os patrões mais uma vez  disseram “não” para os metalúrgicos e suas famílias.

Ataques e mentiras

Como se não bastasse, a patronal aposta na desinformação e nos ataques constantes ao Sindicato dos Trabalhadores e às suas principais lideranças. Como no caso do suposto tumulto na audiência da última sexta-feira em Porto Alegre. Nada ocorrera, mas chegaram em Caxias dizendo que teria havido quebra-quebra na reunião. Esclarecimento do próprio tribunal diz que nada houve (veja abaixo).

Unir cada vez mais a nossa luta

Mesmo diante da posição patronal que não favorece ao acordo, o Sindicato dos Metalúrgicos seguirá firme na sua luta, que é justa e faz bem a toda a sociedade.

Uma nova audiência no TRT4 está agendada para esta sexta-feira (1º), quando o Sindicato dos Metalúrgicos, por meio de seu presidente em exercício, Luis Carlos Ferreira, fará a seguinte proposta aos representantes do Simecs: se há interesse em preservar os empregos dos trabalhadores, que deem estabilidade para todos, mostrando que estão seriamente comprometidos com os metalúrgicos.  

A audiência está marcada para às 14 horas.


Confira a resposta completa às acusações feitas às lideranças do Sindicato, enviada pelo Diretor-Geral do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, Luiz Fernando Taborda Celestino, ao Dr. Pedro Maurício Pita Machado, procurador do Sindicato dos Metalúrgicos, com informações prestadas pelo Coordenador de Segurança Institucional, João Luiz Peixoto da Silva:

"Senhor Diretor:

Conforme solicitado, passo a informar:

a)      Se houve relato de “truculência” ou de “distúrbios” por parte dos metalúrgicos que realizaram manifestação na parte externa do Tribunal;
- Não houve atos de truculência ou quaisquer distúrbios relacionados às pessoas envolvidas na mediação em questão.

b)      Se houve a quebra de vidro, vidraça ou “porta de vidro”, ou dano material de outra ordem às dependências do Tribunal;

- Não houve danos ao patrimônio do Tribunal.

c)       Se houve “dano a veículo”, de propriedade do Tribunal ou particular, que ali estivesse estacionado ou em circulação;

- Não houve danos a veículos do Tribunal.

d)      Se foi por ordem da Administração do TRT ou da Exma. Sra. Vice-Presidente, solicitada presença de efetivos da Brigada Militar, e, especialmente, “do Batalhão de Choque”;

- A Brigada Militar não foi acionada pelo TRT4.

e)      Se houve, por ordem da em. Des. Vice-Presidente, “a retirada” de quem quer que fosse da sala de audiências de mediação;

- A audiência transcorreu dentro da normalidade, nenhuma pessoa foi retirada da sala de audiência.

f)        Se é de praxe o procedimento de oferecer para os representantes patronais a alternativa de saída pela guarita lateral, após as audiências de conciliação, quando há manifestação de trabalhadores frente ao prédio do Tribunal.

- A retirada de uma das partes por saída alternativa é um procedimento de segurança recomendado, que pode ser adotado com base na avaliação do cenário por parte do Assistente-chefe de operações de segurança. Este procedimento, geralmente é utilizado nos casos de manifestações em frente ao prédio-sede do Tribunal.

Respeitosamente,

João Luiz Peixoto da Silva
Coordenador da CSI"