quarta-feira, 30 de julho de 2014

Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul faz esclarecimento à sociedade sobre "crise" e demissões

Se os empresários estão preocupados com o emprego, que deem estabilidade para os trabalhadores

Na opinião do Sindicato dos Metalúrgicos, os empresários de Caxias (Simecs) estão fazendo terrorismo com os trabalhadores e a sociedade: tentam fazer crer que há uma “grande crise” e dizem estar preocupados com o emprego. Porém, escondem que continuam demitindo, mas que também continuam contratando. Essa rotatividade segue um objetivo: rebaixar os salários dos metalúrgicos em nome do lucro. Só no primeiro trimestre de 2014, a diferença dos salários de quem foi colocado na rua para quem foi admitido é de - 21,3% (dados: Caged, Ministério do Trabalho e Emprego). Ou seja, quem entrou ganha menos que quem saiu. Neste período, foram admitidos 1.342,2 e demitidos 1.704,7 trabalhadores nas empresas do setor em Caxias do Sul, números muito semelhantes aos anos anteriores.

Os patrões, assim, desconhecem a realidade, o crescimento da indústria local e todos os benefícios que têm recebido do governo federal, isso é “virar o cocho”. É ficar na contramão do desenvolvimento do país.

Estabilidade já

Se é verdade que os patrões querem preservar os empregos dos trabalhadores, então aqui vai um desafio: dar estabilidade no emprego para todos os metalúrgicos! Isso sim seria uma atitude séria e realmente comprometida.

Mas os empresários de Caxias só enxergam o lucro máximo, em cima do arrocho e da pressão sobre os trabalhadores. Nos últimos anos têm obtido lucros  imensos, inclusive em 2013, ano sobre o qual se dá o dissídio. Porém, a ganância e o autoritarismo patronal têm impedido o acordo, sequer aceitam sentar para negociar. E quando o judiciário, em Porto Alegre, indicou um índice de 8% de reajuste na negociação - e já tendo o sindicato dos trabalhadores flexibilizado a reivindicação de 13,5% para 9%, os patrões mais uma vez  disseram “não” para os metalúrgicos e suas famílias.

Ataques e mentiras

Como se não bastasse, a patronal aposta na desinformação e nos ataques constantes ao Sindicato dos Trabalhadores e às suas principais lideranças. Como no caso do suposto tumulto na audiência da última sexta-feira em Porto Alegre. Nada ocorrera, mas chegaram em Caxias dizendo que teria havido quebra-quebra na reunião. Esclarecimento do próprio tribunal diz que nada houve (veja abaixo).

Unir cada vez mais a nossa luta

Mesmo diante da posição patronal que não favorece ao acordo, o Sindicato dos Metalúrgicos seguirá firme na sua luta, que é justa e faz bem a toda a sociedade.

Uma nova audiência no TRT4 está agendada para esta sexta-feira (1º), quando o Sindicato dos Metalúrgicos, por meio de seu presidente em exercício, Luis Carlos Ferreira, fará a seguinte proposta aos representantes do Simecs: se há interesse em preservar os empregos dos trabalhadores, que deem estabilidade para todos, mostrando que estão seriamente comprometidos com os metalúrgicos.  

A audiência está marcada para às 14 horas.


Confira a resposta completa às acusações feitas às lideranças do Sindicato, enviada pelo Diretor-Geral do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, Luiz Fernando Taborda Celestino, ao Dr. Pedro Maurício Pita Machado, procurador do Sindicato dos Metalúrgicos, com informações prestadas pelo Coordenador de Segurança Institucional, João Luiz Peixoto da Silva:

"Senhor Diretor:

Conforme solicitado, passo a informar:

a)      Se houve relato de “truculência” ou de “distúrbios” por parte dos metalúrgicos que realizaram manifestação na parte externa do Tribunal;
- Não houve atos de truculência ou quaisquer distúrbios relacionados às pessoas envolvidas na mediação em questão.

b)      Se houve a quebra de vidro, vidraça ou “porta de vidro”, ou dano material de outra ordem às dependências do Tribunal;

- Não houve danos ao patrimônio do Tribunal.

c)       Se houve “dano a veículo”, de propriedade do Tribunal ou particular, que ali estivesse estacionado ou em circulação;

- Não houve danos a veículos do Tribunal.

d)      Se foi por ordem da Administração do TRT ou da Exma. Sra. Vice-Presidente, solicitada presença de efetivos da Brigada Militar, e, especialmente, “do Batalhão de Choque”;

- A Brigada Militar não foi acionada pelo TRT4.

e)      Se houve, por ordem da em. Des. Vice-Presidente, “a retirada” de quem quer que fosse da sala de audiências de mediação;

- A audiência transcorreu dentro da normalidade, nenhuma pessoa foi retirada da sala de audiência.

f)        Se é de praxe o procedimento de oferecer para os representantes patronais a alternativa de saída pela guarita lateral, após as audiências de conciliação, quando há manifestação de trabalhadores frente ao prédio do Tribunal.

- A retirada de uma das partes por saída alternativa é um procedimento de segurança recomendado, que pode ser adotado com base na avaliação do cenário por parte do Assistente-chefe de operações de segurança. Este procedimento, geralmente é utilizado nos casos de manifestações em frente ao prédio-sede do Tribunal.

Respeitosamente,

João Luiz Peixoto da Silva
Coordenador da CSI"







É hora de fortalecer a nossa união e mobilização

Confira o boletim da Campanha Salarial 2014 desta semana (clique na imagem para ler o material):

Jornada de lutas dos metalúrgicos segue pela região


Na manhã desta quarta-feira o sindicato esteve informando os trabalhadores da Tramontina de Garibaldi sobre o andamento da Campanha Salarial 2014




Seguindo com a jornada de lutas, após uma tentativa frustrada de conciliação com o Simecs, na última sexta-feira, 25, no Tribunal Regional do Trabalho - 4ª Região, em Porto Alegre, o Sindicato na manhã desta quarta-feira, 30, esteve conversando com os trabalhadores da Tramontina de Garibaldi a respeito do dissídio da categoria, da crise inventada pelos patrões e sobre o desrespeito da patronal que se nega a negociar e ainda fazem chantagem com os trabalhadores e com a sociedade.
“O Simecs ofereceu 6,5%, isso não pode nem ser chamada de proposta. Estamos aqui para informar os trabalhadores do que acontece, da realidade, do descaso da patronal com quem produz a riqueza da cidade e do país. O produto que os metalúrgicos produzem é muito valorizado, a mão de obra, o trabalho, não é. A Tramontina em 2013 teve um crescimento de 17%, a expectativa neste ano é de 15%. E os trabalhadores não merecem nada, só trabalho e mais trabalho? Queremos e mercemos valorização”, destaca o presidente em exercício Luis Carlos Ferreira.
Durante a semana segue a jornada de lutas por valorização nas portas das fábricas. Na sexta-feira, 1º de agosto, acontece a segunda reunião de cociliação no TRT. 
Campanha Salarial 2014, valorizar o trabalhador é fortalecer o Brasil.


Sindicato tenta o diálogo, mas patrões seguem intransigentes





O Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região prioriza o respeito, o diálogo e a democracia. Por isso, solicitou através de seu Departamento Jurídico, uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho – 4ª Região (TRT4) que foi realizada no dia 25. No entanto, não houve avanços na Campanha Salarial 2014 da categoria metalúrgica. Os patrões seguem intolerantes e não demonstram interesse em negociar.

“Mais uma vez o sindicato se dispôs ao diálogo, para tentar o acordo. Porém, os patrões, novamente, demonstraram desrespeito com a categoria que tanto se esforça para produzir. No período referente ao dissídio houve um excelente desempenho das indústrias, grandes lucros e investimentos. Quem está em crise não investe, não cresce. Esses lucros devem sim ser revertidos para os trabalhadores que tanto contribuíram com esse crescimento. O repasse de aumento real é mais do que justo”, destaca Luis Carlos Ferreira, presidente em exercício do Sindicato.
Como não houve avanços a desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse marcou nova audiência para a próxima sexta-feira, 1º de agosto, em Porto Alegre.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Sindicato retoma jornada de lutas pelo dissídio na Progás nesta manhã, 29

Depois da tentativa frustrada de conciliação para o acordo com o Simecs, na última sexta-feira, 25, no Tribunal Regional do Trabalho - 4ª Região, em Porto Alegre, o Sindicato retomou na manhã desta terça-feira, 29, a jornada de lutas pela campanha salarial desse ano realizando assembleia na porta da empresa Progás.
O presidente em exercício do Sindicato, Luis Carlos Ferreira, o Luizão, explicou aos trabalhadores como foi o processo de negociação em Porto Alegre, quando o Sindicato, na tentativa de um acordo, flexibilizou o índice de 13,5% de aumento de salário para 9%. O tribunal ajustou em 8%, mas o índice não foi aceito pelo sindicato patronal, que em contrapartida ofereceu o percentual de 6,5%, que não foi aceito pelo Sindicato. Diante do impasse, uma nova audiência foi marcada para sexta-feira, dia 1º de agosto. 
“O Sindicato tentou o diálogo, com disposição para negociar. Porém, mais uma vez o Simecs manteve sua postura intransigente e não conseguimos avançar. Precisamos nesse momento fortalecer nossa unidade e mobilização para que haja evolução. Só assim vamos conquistar um reajuste justo e mais avanços nas cláusulas sociais”, destacou Luizão. 
O Sindicato conseguiu na justiça assegurar o direito à manifestação diante de vários interditos solicitados por empresas locais, que proíbem a realização das assembleias nas portas das fábricas. As assembleias prosseguem durante toda essa semana. Campanha Salarial 2014, valorizar o trabalhador é fortalecer o Brasil.


Tumulto na reunião no TRT? A má-fé dos patrões não tem limites

Na reunião ocorrida na última sexta-feira, 25, na sede do TRT da 4ª Região, em Porto Alegre, quando os patrões mais uma vez negaram a possibilidade de aumento real para a categoria, mantendo-se intransigentes, eles deram, mais uma vez, uma demonstração de que querem algo mais do que arrochar os salários dos trabalhadores neste dissídio. Inventaram um "factóide": de que após a reunião teria havido um tumulto nas dependências do tribunal. Esta versão absurda e mentirosa foi trazida para Caxias e dita nas rádios locais e outros veículos de comunicação. Fica a indagação: o que querem os patrões de verdade com este comportamento?

Matéria publicada no site do Tribunal Regional do Trabalho atesta que o encontro foi tranquilo e em nenhum momento aborda questões relacionadas a conduta do Sindicato dos Metalúrgicos. Confira abaixo o texto:



Diante de impasse, nova audiência de mediação com metalúrgicos de Caxias do Sul ocorrerá na próxima sexta-feira



Trabalhadores das empresas metalúrgicas, mecânicas e de materiais elétricos de Caxias do Sul e representantes dos empregadores não chegaram a consenso quanto ao dissídio da categoria, em discussão há dois meses. A tentativa de acordo foi feita durante audiência de mediação ocorrida na tarde desta sexta-feira (25) na sede do TRT da 4ª Região (RS). Além do índice de reajuste salarial, cláusulas de melhorias sociais, como auxílio-creche e instituição do vale-cultura, são objeto de discussão. O encontro foi conduzido pela vice-presidente do TRT-RS, desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse, no exercício da presidência da Seção de Dissídios Coletivos (SDC). Também esteve presente a representante do Ministério Público do Trabalho, procuradora-regional Beatriz Junqueira Fialho.

A proposta inicial do sindicato dos trabalhadores consistia em  13,5% de reajuste das cláusulas econômicas da norma coletiva da categoria, além de implementação do vale-cultura, ampliação da faixa etária dos filhos de quem recebe auxílio-creche para seis anos (hoje é de quatro anos e meio), abono das horas utilizadas no movimento reinvindicatório, entre outras vantagens. O sindicato patronal, por sua vez, oferecia índice de reajuste de 6,08% e manutenção das demais cláusulas da norma em vigor.

Após apresentação de propostas do sindicato de trabalhadores e contra-propostas das empresas, chegou-se a um índice final de 6,5% de reajuste das cláusulas econômicas, mas o sindicato dos trabalhadores manteve-se convicto na exigência da instituição do vale-cultura e da ampliação da idade para o auxílio-creche, além da instituição de um intervalo de 15 minutos a cada duas horas de trabalho, para higiene e descanso dos empregados. A prática foi utilizada no último verão, nos dias de calor excessivo. Os trabalhadores também não concordaram com o índice, sob o argumento de que o aumento real seria pouco significativo.

Diante do impasse, a desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse propôs a realização de nova audiência na próxima sexta-feira (1º de agosto), com intervalo de tempo suficiente para que ambos os sindicatos evoluam nas suas propostas e voltem à mesa de discussão.

O dissídio da categoria já foi ajuizado pelo sindicato das empresas. Caso as partes não entrem em acordo, as cláusulas da norma coletiva deverão ser julgadas pela Seção de Dissídios Coletivos do TRT-RS. O processo está em fase de instrução e ainda não há data prevista para julgamento (acesse a matéria: http://www.trt4.jus.br/portal/portal/trt4/comunicacao/noticia/info/NoticiaWindow?cod=942558&action=2&destaque=false).

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Sindicato tenta o diálogo, mas patrões seguem intransigentes

Metalúrgicos solicitaram audiência de conciliação no TRT4 na tentativa de um acordo benéfico para a categoria. No entanto, a intolerância do SIMECS segue e não há avanços.




O Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região prioriza o respeito, o diálogo e a democracia. Por isso, solicitou através de seu Departamento Jurídico, uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho – 4ª Região (TRT4) que foi realizada na tarde desta sexta-feira, 25. No entanto, não houve avanços na Campanha Salarial 2014 da categoria metalúrgica. Os patrões seguem intolerantes e não demonstram interesse em negociar.


“Mais uma vez o sindicato se dispôs ao diálogo, para tentar o acordo. Porém, os patrões, novamente, demonstraram desrespeito com a categoria que tanto se esforça para produzir. No período referente ao dissídio houve um excelente desempenho das indústrias, grandes lucros e investimentos. Quem está em crise não investe, não cresce. Esses lucros devem sim ser revertidos para os trabalhadores que tanto contribuíram com esse crescimento. O repasse de aumento real é mais do que justo”, destaca Luis Carlos Ferreira, presidente em exercício do Sindicato.


Como não houve avanços a desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse marcou nova audiência para a próxima sexta-feira, 1º de agosto, em Porto Alegre.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Trabalhadores das empresas Randon paralisam esta manhã em protesto à intransigência dos patrões

O Sindicato dos Metalúrgicos realizou assembleias simultâneas em frente a Master, Randon Implementos e Suspensys, envolvendo todo o complexo, na manhã desta terça-feira, 22.  Os trabalhadores permaneceram paralisados até às 10h em protesto à posição do Simecs, que desrespeita a categoria ao negar o diálogo para avançar na negociação do dissídio desse ano, propondo somente a reposição salarial e nenhum avanço nas cláusulas sociais.
“A partir de agora, com a decisão da nossa Assembleia Geral nesta segunda-feira, precisamos de unidade. Queremos negociar, queremos o acordo, mas se o sindicato patronal continuar mantendo essa postura, o próximo passo é a negociação empresa por empresa ou a greve. Precisamos estar unidos ainda mais, com disposição, com força, pois não há vitória sem luta”, enfatizou Luizão aos trabalhadores da Randon Implementos.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Diante da intransigência dos patrões metalúrgicos aprovam estado de greve

Categoria realizou manifestação na manhã desta segunda-feira pelas ruas da cidade em defesa do diálogo


O frio não foi obstáculo para os trabalhadores metalúrgicos de Caxias do Sul demonstrarem por meio da unidade e mobilização que merecem ser valorizados. Na manhã desta segunda-feira, 21, cerca de 2 mil trabalhadores, que vieram em caminhada de diversas empresas da cidade em protesto à falta de diálogo dos patrões nas negociações do dissídio, se reuniram em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região para decidir os rumos da campanha salarial em assembleia geral da categoria. Na ocasião, os trabalhadores decidiram por unanimidade rejeitar a proposta do SIMECS de zero de aumento real. Também ficou decidido que as negociações do dissídio serão empresa por empresa e a categoria está em estado de greve. Após três rodadas de negociação, os patrões, além de oferecerem zero de aumento real e nada em direitos, romperam o diálogo se negando a negociar e ainda tentaram levar o dissídio para o judiciário desrespeitando a categoria.

“O Simecs não quer avanços, não quer valorizar o trabalhador. Nós queríamos negociar, queríamos um diálogo de forma democrática e sadio, mas os patrões negam os pedidos dos metalúrgicos com não e não. Por isso, os metalúrgicos mostraram hoje que estão indignados com o desrespeito dos patrões, com a ganância e a intransigência deles perante a nossa campanha salarial. Hoje mostramos a nossa força. Os empresários querem vocês trabalhando mas hoje produzimos para os trabalhadores, produzimos valorização.”, destacou o presidente em exercício do sindicato, Luis Carlos Ferreira.
O diretor da Fitmetal, Herbert Gonçalves Bezerra, esteve na assembleia dando apoio à categoria da cidade que é referência entre os metalúrgicos do Brasil. “Os patrões são iguais em todo o Brasil, só entendem quando paramos as máquinas. Caxias do Sul é referencia mais uma vez de luta, unidade, mobilização e conquista. Se o salário fosse tão bom quanto dizem essa rua não estaria cheia de trabalhadores indignados. Os metalúrgicos produzem a riqueza da cidade, do país e do mundo, merecem valorização”.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Minuto Metalúrgico - Campanha Salarial 2014: Mobilização continua. Juntos somos mais fortes!

Assembleia geral da categoria é transferida para segunda-feira, 21 de julho






Na manhã desta sexta-feira (18), a assembleia do Sindicato dos Metalúrgicos junto aos trabalhadores da categoria ficou prejudicada devido ao mau tempo. Foi decidido, por unanimidade, que uma nova assembleia geral será realizada na segunda-feira (21), a partir das 10 horas da manhã.  
O presidente em exercício do Sindicato, Luis Carlos Ferreira, disse que hoje seria um grande dia se o clima não tivesse atrapalhado.
“Hoje não foi possível reunir a categoria, mas vamos continuar mobilizados para mudar o rumo das negociações. Tivemos três rodadas com o sindicato patronal e nenhuma evolução. Apenas nos propuseram manter as cláusulas sociais dos anos anteriores, sem mexer nem uma vírgula e o reajuste de 6,08%”, explicou. 
O presidente da Fitmetal, Marcelino Rocha, que veio a Caxias do Sul acompanhar o andamento do dissídio, disse que a Federação está indignada porque depois de dois meses o patronal não avançou nas negociações, e que os metalúrgicos precisam se engajar na luta por um reajuste digno.
“Os trabalhadores têm que vencer. É triste quando os trabalhadores cobram o aumento do sindicato, mas quando chamamos para que participem da luta, alguns não participam. Temos que nos unir”, declarou.
Marcelino destacou, ainda, que a Federação vai continuar acompanhando e fortalecendo a luta dos metalúrgicos de Caxias.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Trabalhadores da Guerra, Intral e Madal se unem ao Sindicato na luta por aumento real de salário






Na manhã desta quinta-feira (17), os trabalhadores das empresas Guerra, Madal e Intral participaram de assembleias simultâneas realizadas pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul. Desde a  última semana, estão sendo promovidas assembleias de convocação para os metalúrgicos se unirem à luta por um aumento real no dissídio 2014. O presidente em exercício, Luis Carlos Ferreira, disse que nunca, na história do Sindicato, houve melhorias sem luta.

“Somente por meio da luta temos conquistas na categoria. E nós vamos, sim, ter aumento real. Os 13,5% que queremos é baseado na valorização que os trabalhadores merecem”, explicou.
O diretor do Sindicato, Orli Saldanha, chamou os trabalhadores para estarem presentes na assembleia geral marcada para esta sexta-feira (18).
 “Amanhã, vamos dar uma demonstração de unidade e luta, porque nós queremos sentar na mesa de negociação e dizer: nós merecemos mais. Temos que vencer no coletivo, unidos. Somos 60 mil metalúrgicos e precisamos de fibra e coragem para vencer”, alertou.
A assembleia geral será realizada em frente ao Sindicato, na Bento Gonçalves, 1513, a partir das 10 horas da manhã.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Maratona de assembleias pela Campanha Salarial prossegue e mobiliza trabalhadores da Mundial e San Marino Neobus

O presidente em exercício do Sindicato, Luis Carlos Ferreira, durante assembleia com os trabalhadores da Neobus
Na manhã desta quarta-feira, 16, o Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região realizou assembleias nas portas das fábricas Mundial e San Marino Neobus. Ao todo foram cerca de 2 mil trabalhadores convocados para participar da Assembleia Geral que vai definir os próximos passos da Campanha Salarial 2014.
Diretores da entidade, companheiros de luta sindical e o presidente em exercício Luis Carlos Ferreira, informaram os trabalhadores como foi o processo de negociação com o Simecs, que não apresentou evolução; esclareceram a falsa crise na indústria local, propagada pela classe patronal, bem como, foram estimulados a reconhecer a importância de sua mão de obra, que constrói a riqueza do segundo maior polo metal mecânico do país. “Os metalúrgicos merecem ser valorizados. As empresas caxienses estão bombando. Não entramos nesse jogo de ameaça e chantagem promovido pelo Simecs”, destacou Luizão.
A Assembleia Geral acontece na próxima sexta-feira, 18, às 10h, na sede central da entidade. Para reforçar e apoiar a mobilização, estão sendo convocados outros Sindicatos. “Nós iremos buscar os trabalhadores nas empresas para participarem da Assembleia. Precisamos de união, demonstrar a força da nossa categoria, que não se curva diante da intransigência e desrespeito dos patrões”, disse Luizão, “vamos decidir juntos se a negociação será feita com cada empresa, já que o Simecs levou o dissídio para a justiça, ou se a categoria fará greve”, complementou.
Campanha salarial 2014, valorizar o trabalhador é fortalecer o Brasil.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Trabalhadores do turno da noite da Guerra participam de assembleia sobre a Campanha Salarial 2014

O Sindicato dos Metalúrgicos mantém o ritmo da jornada de lutas pelo dissídio deste ano. No final da tarde desta terça-feira, 15, a entidade realizou assembleia em frente à empresa Guerra para convocar os trabalhadores do turno da noite a participarem da Assembleia Geral que acontece na próxima sexta-feira (18), às 10h, na sede central. O encontro será decisivo e vai determinar os rumos da campanha por mais direitos e aumento real de salário para os metalúrgicos.
O presidente em exercício do Sindicato, Luis Carlos Ferreira, contextualizou em seu discurso todo o processo de negociação com o sindicato patronal (Simecs), que desrespeitou a classe forjando uma falsa crise na indústria local, oferecendo zero de aumento e nenhum avanço nas cláusulas sociais. Além disso, o Simecs levou para o judiciário a negociação, negando a democracia e a disposição para um acordo.
“Para conseguirmos avançar e conquistar a valorização que a categoria merece de fato, precisamos que cada um e cada uma de vocês participe para realizarmos uma grande Assembleia Geral. Vamos decidi juntos, unidos, os rumos da nossa campanha, qual passo vamos dar para evoluir e conquistar avanços. Não há vitória sem luta”, convocou Luizão.

Sindicato chama metalúrgicos da Fras-le a Agrale - São Cristovão para assembleia decisiva da campanha salarial




Presidente em exercício, Luis Carlos Ferreira convensa com
trabalhadores da Fras-le

Na manhã desta terça-feira, 15, o Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região esteve nas empresas Fras-le e Agrale – Unidade do São Cristovão para convocar os trabalhadores para a grande assembleia que será realizada na próxima sexta-feira, 18, às 10 horas em frente ao sindicato. Assembleia esta, que vai reunir toda a categoria para chamar a atenção da sociedade e mostrar a insatisfação com o valor de reajuste proposto pelos patrões, zero de aumento real e nada em direitos. Durante as assembleias desta manhã os trabalhadores foram informados sobre o andamento da campanha salarial, sobre a crise inventada pelos patrões e sobre a importância de união da categoria nesse momento.
“Estaremos convocando os trabalhadores para que na sexta, juntos, possamos decidir os rumos da nossa campanha salarial. Nós sempre estivemos abertos para o diálogo, queríamos uma negociação saudável e democrática, porém os patrões desrespeitaram os trabalhadores tentando ajuizar o dissídio na justiça”, destaca o presidente em exercício, Luis Carlos Ferreira.
O diretor do sindicato Jorge Rodrigues ressalta que o dissídio é um momento de conversa entre os patrões e quem constrói a riqueza para eles não pode ser tratado com desrespeito dessa forma. “O SIMECS simplesmente parou de negociar com os trabalhadores e jogou para a justiça, lavou as mãos. Não é a justiça que faz a mudança, somos nós, trabalhadores. Por isso, na sexta vamos demonstrar a nossa indignação, que trabalhador merece ser respeitado e valorizado”. 
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Carlos Barbosa, Todson Marcelo, esteve participando das atividades em apoio  aos metalúrgicos de Caxias. “Os patrões querem impor uma derrota aos trabalhadores pois não estão satisfeitos com os avanços que conquistamos dia a dia. Precisam entender que não são vítimas. Precisamos de avanços tecnológicos, mas também precisamos investir no trabalhador, valorizar essa mão de obra qualificada. O dissídio é um momento de debate, de avançar em direitos. Nada se modifica sem atitude. Juntos nós conseguimos!”, salienta.

Sindicato dos Metalúrgicos convoca trabalhadores do Grupo Randon para assembleia geral que vai decidir os rumos da Campanha Salarial 2014





Na tarde desta segunda-feira (14), o Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região realizou assembleias simultâneas com os trabalhadores do Grupo Randon, uma em frente a Suspensys e outra na Randon Implementos.
O presidente em exercício, Luis Carlos Ferreira, disse que  os metalúrgicos merecem valorização e precisam se unir. “Vamos juntos decidir o nosso dissídio, porque negociação com o Simecs não tem mais. Nós tentamos, por meio do diálogo, intensificar um processo sadio de negociações. Porém, os patrões só fazem terrorismo, inventam uma crise e não oferecem aumento real”, explicou.

O diretor Antonio Carlos Santos propôs uma reflexão para os metalúrgicos. “Todo o crescimento da empresa depende da mão de obra de cada um de vocês. Temos que nos questionar: será que eu não mereço um aumento maior que a inflação?”, perguntou.  

Por fim, os trabalhadores foram convocados para estarem presentes no Sindicato na sexta-feira (18), na assembleia geral que vai reunir toda a categoria para chamar a atenção da sociedade e mostrar a insatisfação com o valor de reajuste proposto pelos patrões.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

União e mobilização

Os metalúrgicos de Caxias irão mostrar mais uma vez a sua indignação diante da ganância e intransigência dos patrões - Simecs. Só a mobilização da categoria poderá mudar essa realidade de desrespeito. Participe da assembleia.

Campanha Salarial 2014: semana inicia com assembleia na Marcopolo e Agrale nesta segunda-feira, 14

O presidente em exercício do Sindicato, Luis Carlos Ferreira, durante a assembleia na Marcopolo Planalto

Na Agrale, o diretor Antônio Carlos Santos convoca trabalhadores para a Assembleia Geral do dia 18 
A jornada de lutas do Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região mantém o ritmo intenso iniciado na semana passada. Na manhã desta segunda-feira, 14, o Sindicato realizou assembleias simultâneas nas portas das empresas Marcopolo Planalto e na unidade do Distrito Industrial da Agrale. A categoria está sendo mobilizada para participar da assembleia geral que acontece na próxima sexta-feira, 18, quando serão definidos os rumos da campanha a partir de agora, já que o Simecs, mantendo sua postura intransigente, levou o dissídio para o Judiciário, negando, assim, a possibilidade de um acordo coletivo.
“A mesma postura de não buscar um entendimento coletivo aconteceu no verão quando tivemos problemas com as condições de trabalho comprometidas por causa do calor intenso. O Simecs simplesmente lavou as mãos para a busca conjunta de uma solução para o problema. Conquistamos avanços negociando empresa por empresa e essa será a nossa proposta para o dissídio deste ano: negociar os avanços nas cláusula sociais e aumento real de salário com cada empresa”, destacou o presidente em exercício do Sindicato, Luis Carlos Ferreira, o Luizão, para os cerca de 700 trabalhadores do turno da manhã da Marcopolo Planalto.
Além disso, Luizão e outros membros da diretoria do Sindicato, discorreram sobre as estratégias da classe patronal para desmobilizar e intimidar a categoria metalúrgica este ano, como a crise forjada para justificar uma proposta vergonhosa de apenas repor a inflação, sem aumento real, e nenhum avanço nas cláusulas sociais.
“A proposta apresentada pelo Simecs é uma ofensa aos trabalhadores metalúrgicos. Agora é o momento de união. Precisamos da unidade para construir o nosso objetivo que é a valorização de quem constrói a riqueza dessa cidade. Unidos somos mais fortes e não existe vitória sem luta”, disse Luizão, ao convocar a presença de todos para realização de uma grande assembleia geral na sexta-feira.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Metalúrgicos da San Marino Neobus e da Agrale mobilizados por melhores salários e mais direitos




Diretor Antonio Carlos Santos durante assembleia San Marino Neobus
 Para encerrar a semana de intensa mobilização pelos direitos dos trabalhadores, na tarde desta sexta-feira, 12, a direção do Sindicato dos Metalúrgicos esteve na Agrale e na San Marino Neobus para informar os trabalhadores dos turnos da tarde e noite sobre o andamento da Campanha Salarial 2014, os passos dados e esclarecer a crise inventada pelos patrões para desestabilizar a categoria. As assembleias tiveram o intuito de conscientizar os metalúrgicos da importância do dissídio e de que é preciso união. Além disso, a categoria foi convocada para a assembleia geral que será realizada no dia 18 de julho às 10 horas no sindicato para decidir os rumos da campanha.
“Não vamos ceder à chantagem patronal. O dissídio é um momento importante para a categoria. Hora de lutarmos por valorização. Graças à dedicação e ao empenho dos metalúrgicos, as empresas de Caxias vão muito bem. Agrale, Marcopolo e Randon cresceram em 2013, e não poderiam se queixar. A San Marino está ‘bombando’ com os BRTs. Que crise é essa?" questiona o presidente em exercício do sindicato, Luis Carlos Ferreira.
O presidente em exercício, Luis Carlos Ferreira
fala com os trabalhadores da Agraledo  turno da tarde

O diretor do sindicato, Antonio Carlos Santos, salientou que a crise quem enfrenta são os trabalhadores e não os patrões. “Nenhuma empresa vai quebrar por dar aumento real e valorizar o trabalhador. O que eles querem é seguir lucrando as nossas custas. Somos mão de obra qualificada, mas barata. Querem nos explorar. A crise é o trabalhador que enfrenta todo dia dentro e fora das fábricas sem valorização e respeito.”

Valorização para os metalúrgicos faz bem à sociedade: é pra frente que se anda!

Na visão do Sindicato, "Valorizar o trabalhador é fortalecer o Brasil", slogan da campanha deste ano. Este é o caminho. Os patrões, quando fazem coro com aqueles que dizem que o trabalhador ganha demais e que há até muito emprego no Brasil, estão na contramão.
Para o Brasil seguir em frente, com mais desenvolvimento, é preciso valorizar a renda dos trabalhadores. Com mais salário e direitos, os metalúrgicos - que somam cerca de 60 mil - garantem mais bem-estar e qualidade de vida para as suas famílias e movimentam a economia de Caxias e da região. O comércio e os serviços ganham e gera-se mais empregos em outros setores.

Assembleia na Agrale: trabalhadores são convocados a se unirem ao Sindicato para conquistar aumento justo





Na manhã desta sexta-feira (11), a diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul esteve em assembleia com os trabalhadores da Agrale. O objetivo foi de levar aos metalúrgicos as informações sobre a negociação do dissídio 2014. O presidente em exercício do Sindicato, Luís Carlos Ferreira, disse aos trabalhadores que, após três rodadas de negociação, não houve avanços.
“Em três rodadas, não evoluiu a questão do aumento, nem das cláusulas sociais. O Simecs quer que tudo fique como está. Querem dar 6,08% de reajuste, mas isso não é aumento de salário, é reposição da inflação, e nós queremos aumento real”, explicou.
Ele também falou sobre a crise que, segundo os empresários, impede que seja dado o aumento solicitado.
“A Agrale, por exemplo, pode sim dar mais de 6,08% de aumento. Estão abrindo um parque fabril no Espírito Santo. Tiveram aumento de 22% no faturamento em 2013. Isso é crise?”, questionou.
Por fim, chamou os trabalhadores para se unirem ao sindicato e buscarem juntos um aumento real.
“Caxias é o segundo polo metalmecânico do Brasil. Aqui temos a mão de obra mais qualificada do mundo. A indústria metalúrgica cresceu e cada um de vocês foi responsável por esse crescimento. Não podemos nos curvar, temos que lutar unidos para buscar os nossos objetivos”, finalizou.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Metalúrgicos intensificam luta por valorização

Trabalhadores da Marcopolo Ana Rech mobilizados por melhores salários e mais direitos







Na tarde desta quarta-feira, 09, a direção do Sindicato dos Metalúrgicos esteve na Marcopolo Ana Rech para informar os cerca de 2.500 trabalhadores do segundo turno sobre o andamento da Campanha Salarial 2014 e esclarecer sobre a crise inventada pelos empresários. A assembleia também teve o intuito de conscientizar a categoria da importância da união, mobilização e de quem dá a palavra final no dissídio são os trabalhadores.
“O dissídio é um momento importante para a categoria. Hora de lutarmos por valorização. Por isso estamos aqui informando os trabalhadores dos passos que foram tomados e ouvindo quem decide os rumos de uma campanha, que são os trabalhadores”, destaca o diretor Jorge Rodrigues.
Durante a assembleia o presidente em exercício do sindicato, Luis Carlos Ferreira salientou que as reivindicações dos metalúrgicos são justas e que chegou a hora de aumentar a pressão e intensificar a luta. “Os trabalhadores querem aumento real e melhorias nas cláusulas sociais. Os metalúrgicos de Caxias são a melhor mão-de-obra do mundo, mais qualificados, porém, com os menores salários, por isso muitas empresas querem vir pra cá. A postura gananciosa dos patrões não dá sinal de valorização. Além disso, inventam uma crise que não existe, e os trabalhadores sabem disso. É a unidade e a luta da categoria junto com o sindicato que vai dobrar os patrões e garantir a valorização que os metalúrgicos merecem”, destaca.
No dia 21 de julho, às 10 horas será realizada uma assembleia geral com os trabalhadores para decidir os rumos da Campanha Salarial 2014.



Valorização para os metalúrgicos faz bem à sociedade: é pra frente que se anda!

Na visão do Sindicato, "Valorizar o trabalhador é fortalecer o Brasil", slogan da campanha deste ano. Este é o caminho. Os patrões, quando fazem coro com aqueles que dizem que o trabalhador ganha demais e que há até muito emprego no Brasil, estão na contramão.
Para o Brasil seguir em frente, com mais desenvolvimento, é preciso valorizar a renda dos trabalhadores. Com mais salário e direitos, os metalúrgicos - que somam cerca de 60 mil - garantem mais bem-estar e qualidade de vida para as suas famílias e movimentam a economia de Caxias e da região. O comércio e os serviços ganham e gera-se mais empregos em outros setores.


Principais reivindicações dos metalúrgicos:


13,5% - O índice é baseado na inflação dos últimos 12 meses e no crescimento registrado pelas empresas. 

Piso único de R$ 1.500 - para valorizar o salário médio da categoria e inibir os malefícios da rotatividade.

40 horas semanais sem redução de salários -  para gerar mais oportunidades de empregos no setor e dar mais tempo para o lazer, a qualificação profissional e para a família do trabalhador. 

Transporte e alimentação subsidiados - As empresas é que devem custear a alimentação e o deslocamentos dos trabalhadores de casa para o trabalho e vice-versa. Quanto custa para o metalúrgico tudo isso? No salário são descontados transporte, alimentação, plano de saúde, taxas bancárias, etc. Temos que refletir sobre o que deixamos para as empresas. Através das cláusulas sociais podemos diminuir esses descontos, ou seja, ganhar mais.

Auxílio-creche para crianças de até 6 anos - Este deve ser um direito da criança, para que pais e mães possam ficar tranquilos com seus filhos bem cuidados enquanto eles trabalham. 

Igualdade salarial entre homens e mulheres no caso de mesma função - Trabalho igual, salário igual.

Auxílio-lanche para estudantes - Um grande número de trabalhadores também são estudantes. As empresas devem conceder um lanche para os estudantes ao fim do expediente.

Mensalistas - Os trabalhadores contratados nesse regime trabalham 5 dias por ano de graça para os patrões. A reivindicação é de que todos os trabalhadores mensalistas sejam contratados como horistas.

Intervalos de 15 minutos a cada 2 horas trabalhadas conforme a Norma Regulamentadora 15 - Os metalúrgicos reivindicam intervalos de 10 minutos a cada 2 horas de trabalho. Nesse tempo, o trabalhador poderá descansar, fazer um lanche e ir no banheiro.

Aplicação da NR 12 em todas as fábricas - A Norma Regulamentadora 12 (NR12), hoje assegurada pelo Ministério do Trabalho, estabelece as garantias mínimas de proteção ao trabalhador e normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras. Esta conquista está ameaçada por setores empresariais que consideram o lucro mais importante que a vida do trabalhador.