quinta-feira, 26 de junho de 2014

É hora de aumentar a pressão. Confira a segunda edição do Boletim da Campanha Salarial 2014

A partir de amanhã, 27, o Sindicato começa a distribuir, nas portas das fábricas, a segunda edição do Boletim. Foram três rodadas de negociação com o Simecs, e a postura dos patrões continua a mesma: arrocho e chantagem. Somente a união e mobilização dos trabalhadores junto com o Sindicato pode garantir a valorização que os metalúrgicos merecem. Confira o material (clique nas imagens para ler o Boletim)


segunda-feira, 23 de junho de 2014

Campanha Salarial 2014: Patrões mantêm proposta de zero de aumento real para metalúrgicos








Cerca de 15 minutos foram suficientes para os empresários demostrarem que não estão preocupados em valorizar os trabalhadores que tanto contribuem para os lucros e para o crescimento das empresas. Durante a terceira reunião de negociação entre o Sindicato dos Metalúrgicos e o SIMECS, que aconteceu na manhã desta segunda-feira, 23, os patrões mantiveram a oferta de apenas repassar o índice do INPC do período, ou seja, zero % de aumento real e nenhum avanço nas cláusulas sociais.
“A reunião de hoje deixou bem claro que os patrões não priorizam o acordo e estão longe de valorizar o trabalhador metalúrgico. Manter as cláusulas de 2013 e só repassar a inflação não é valorização, é inaceitável. Os empresários ganham ajudas do governo, que inclusive compra os produtos das empresas em seus programas, e para o trabalhador é só trabalho e mais trabalho. Não querer avançar nem em cláusulas que não exigem custo como a estabilidade dos cipeiros e o intervalo de 10 minutos a cada duas horas como prevê a NR 15, é um desrespeito”, destaca o presidente em exercício do Sindicato, Luis Carlos Ferreira.
Nos próximos dias uma assembleia geral será chamada pelo Sindicato dos Metalúrgicos para discutir com os trabalhadores o rumo da Campanha Salarial 2014. 


As empresas vão bem

Graças à dedicação e ao empenho dos metalúrgicos, as empresas de Caxias vão muito bem. Agrale, Marcopolo e Randon cresceram em 2013, e não poderiam se queixar. A Randon, por exemplo, teve crescimento de 21% na sua receita líquida, com um recorde de R$ 4,3 bilhões. 
A San Marino está "bombando" com os BRTs. Progás e Vector estão contratando para dar conta da produção. A Randon está investindo R$ 2,5 bilhões em expansão da produção e a Guerra, R$ 20 milhões com ampliação da fábrica. "Quem está em crise não amplia estrutura!", questiona Luizão.


Valorização para os metalúrgicos faz bem à sociedade: é pra frente que se anda!

Na visão do Sindicato, "Valorizar o trabalhador é fortalecer o Brasil", slogan da campanha deste ano. Este é o caminho. Os patrões, quando fazem coro com aqueles que dizem que o trabalhador ganha demais e que há até muito emprego no Brasil, estão na contramão.
Para o Brasil seguir em frente, com mais desenvolvimento, é preciso valorizar a renda dos trabalhadores. Com mais salário e direitos, os metalúrgicos - que somam cerca de 60 mil - garantem mais bem-estar e qualidade de vida para as suas famílias e movimentam a economia de Caxias e da região. O comércio e os serviços ganham e gera-se mais empregos em outros setores.


Principais reivindicações dos metalúrgicos:


13,5% - O índice é baseado na inflação dos últimos 12 meses e no crescimento registrado pelas empresas. 

Piso único de R$ 1.500 - para valorizar o salário médio da categoria e inibir os malefícios da rotatividade.

40 horas semanais sem redução de salários -  para gerar mais oportunidades de empregos no setor e dar mais tempo para o lazer, a qualificação profissional e para a família do trabalhador. 

Transporte e alimentação subsidiados - As empresas é que devem custear a alimentação e o deslocamentos dos trabalhadores de casa para o trabalho e vice-versa. Quanto custa para o metalúrgico tudo isso? No salário são descontados transporte, alimentação, plano de saúde, taxas bancárias, etc. Temos que refletir sobre o que deixamos para as empresas. Através das cláusulas sociais podemos diminuir esses descontos, ou seja, ganhar mais.

Auxílio-creche para crianças de até 6 anos - Este deve ser um direito da criança, para que pais e mães possam ficar tranquilos com seus filhos bem cuidados enquanto eles trabalham. 

Igualdade salarial entre homens e mulheres no caso de mesma função - Trabalho igual, salário igual.

Auxílio-lanche para estudantes - Um grande número de trabalhadores também são estudantes. As empresas devem conceder um lanche para os estudantes ao fim do expediente.

Mensalistas - Os trabalhadores contratados nesse regime trabalham 5 dias por ano de graça para os patrões. A reivindicação é de que todos os trabalhadores mensalistas sejam contratados como horistas.

Intervalos de 15 minutos a cada 2 horas trabalhadas conforme a Norma Regulamentadora 15 - Os metalúrgicos reivindicam intervalos de 10 minutos a cada 2 horas de trabalho. Nesse tempo, o trabalhador poderá descansar, fazer um lanche e ir no banheiro.

Aplicação da NR 12 em todas as fábricas - A Norma Regulamentadora 12 (NR12), hoje assegurada pelo Ministério do Trabalho, estabelece as garantias mínimas de proteção ao trabalhador e normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras. Esta conquista está ameaçada por setores empresariais que consideram o lucro mais importante que a vida do trabalhador.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Na próxima segunda-feira acontece a terceira rodada de negociações da Campanha Salarial 2014 dos metalúrgicos




Na próxima segunda-feira, 23, acontece a terceira rodada de negociações da Campanha Salarial 2014 entre o Sindicato dos Metalúrgicos e sindicato patronal (SIMECS). A reunião será realizada a partir das 9h30min na FTEC, próximo ao Iguatemi Caxias.
Nas primeiras reuniões, realizadas nos dias 09 e 16, não houve avanços e foram classificadas como frustrantes pelos trabalhadores. O motivo: a postura dos patrões que insistem em uma estratégia de arrocho salarial, baseada num discurso de crise que não condiz com os resultados que as empresas locais têm obtido nos últimos anos. O Sindicato dos Metalúrgicos manifestou a disposição para a construção de um acordo e mambas as ocasiões, porém, esbarrou na postura dos patrões que insistem em artificializar uma situação de crise, que não bate nem com a realidasde atual e nem com as previsões do setor.
Na opinião do Sindicato dos Trabalhadores, esta postura demonstra que os patrões estão longe de valorizar o trabalhador nesse dissídio e não estão priorizando o acordo. A proposta apresentada pela patronal na segunda reunião é a de manter o mesmo texto das cláusulas sociais de 2013 e reajuste salarial conforme o índice do INPC, da inflação. “Repor a inflação não é aumento de salário. Nós queremos é aumento real e este índice é inaceitável” destaca o presidente em exercício do Sindicato, Luis Carlos Ferreira.


Reivindicações


Neste ano, os metalúrgicos estão reivindicando 13,5% de reajuste salarial e mais de 70 cláusulas sociais. O dissídio da categoria é sempre calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do período de junho de um ano ao outro, mais o crescimento das empresas no mesmo período. Entre as cláusulas sociais reivindicadas a redução da jornada de trabalho, transporte e alimentação subsidiados, auxílio-creche para crianças de até 6 anos, equiparação salarial entre homens e mulheres e também nos casos de trabalhadores com a mesma função, auxílio-lanche para estudantes e uma atenção especial na situação dos mensalistas que trabalham 5 dias por ano de graça para os patrões.
Além disso, neste ano, uma das cláusulas será a instituição de intervalos de 15 minutos a cada 2 horas trabalhadas conforme a Norma Regulamentadora 15, além da aplicação da NR 12 que trata de segurança no trabalho. Uma das bandeiras a ser defendida nesta campanha salarial é a elevação do piso da categoria para R$ 1.500.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Campanha salarial 2014: patrões oferecem zero de aumento real para os metalúrgicos


A segunda reunião de negociação entre o Sindicato dos Metalúrgicos e o SIMECS, que aconteceu durante a tarde desta segunda-feira, 16, terminou sem nenhum avanço significativo. Os patrões ofereceram apenas o índice do INPC do período, ou seja, zero % de aumento real.
Na opinião do Sindicato dos Trabalhadores, esta postura demonstra que os patrões estão longe de valorizar o trabalhador nesse dissídio e não estão priorizando o acordo. A proposta apresentada pela patronal é a de manter o mesmo texto das cláusulas sociais de 2013 e reajuste salarial conforme o índice do INPC, da inflação. “Repor a inflação não é aumento de salário. Nós queremos é aumento real e este índice é inaceitável” destaca o presidente em exercício do Sindicato, Luis Carlos Ferreira.
A próxima reunião da Campanha Salarial deste ano entre as duas entidades acontece na próxima segunda-feira, 23, pela manhã, também na FTEC, próximo ao Iguatemi.


As empresas vão bem

Graças à dedicação e ao empenho dos metalúrgicos, as empresas de Caxias vão muito bem. Agrale, Marcopolo e Randon cresceram em 2013, e não poderiam se queixar. A Randon, por exemplo, teve crescimento de 21% na sua receita líquida, com um recorde de R$ 4,3 bilhões.
A San Marino está "bombando" com os BRTs. Progás e Vector estão contratando para dar conta da produção. A Randon está investindo R$ 2,5 bilhões em expansão da produção e a Guerra, R$ 20 milhões com ampliação da fábrica. "Quem está em crise não amplia estrutura!", questiona Luizão.


Valorização para os metalúrgicos faz bem à sociedade: é pra frente que se anda!

Na visão do Sindicato, "Valorizar o trabalhador é fortalecer o Brasil", slogan da campanha deste ano. Este é o caminho. Os patrões, quando fazem coro com aqueles que dizem que o trabalhador ganha demais e que há até muito emprego no Brasil, estão na contramão.
Para o Brasil seguir em frente, com mais desenvolvimento, é preciso valorizar a renda dos trabalhadores. Com mais salário e direitos, os metalúrgicos - que somam cerca de 60 mil - garantem mais bem-estar e qualidade de vida para as suas famílias e movimentam a economia de Caxias e da região. O comércio e os serviços ganham e gera-se mais empregos em outros setores.


Principais reivindicações dos metalúrgicos:

13,5% - O índice é baseado na inflação dos últimos 12 meses e no crescimento registrado pelas empresas.

Piso único de R$ 1.500 - para valorizar o salário médio da categoria e inibir os malefícios da rotatividade.

40 horas semanais sem redução de salários -  para gerar mais oportunidades de empregos no setor e dar mais tempo para o lazer, a qualificação profissional e para a família do trabalhador.

Transporte e alimentação subsidiados - As empresas é que devem custear a alimentação e o deslocamentos dos trabalhadores de casa para o trabalho e vice-versa. Quanto custa para o metalúrgico tudo isso? No salário são descontados transporte, alimentação, plano de saúde, taxas bancárias, etc. Temos que refletir sobre o que deixamos para as empresas. Através das cláusulas sociais podemos diminuir esses descontos, ou seja, ganhar mais.

Auxílio-creche para crianças de até 6 anos - Este deve ser um direito da criança, para que pais e mães possam ficar tranquilos com seus filhos bem cuidados enquanto eles trabalham.

Igualdade salarial entre homens e mulheres no caso de mesma função - Trabalho igual, salário igual.

Auxílio-lanche para estudantes - Um grande número de trabalhadores também são estudantes. As empresas devem conceder um lanche para os estudantes ao fim do expediente.

Mensalistas - Os trabalhadores contratados nesse regime trabalham 5 dias por ano de graça para os patrões.A reivindicação é de que todos os trabalhadores mensalistas sejam contratados como horistas.

Intervalos de 15 minutos a cada 2 horas trabalhadas conforme a Norma Regulamentadora 15 - Os metalúrgicos reivindicam intervalos de 10 minutos a cada 2 horas de trabalho. Nesse tempo, o trabalhador poderá descansar, fazer um lanche e ir no banheiro.

Aplicação da NR 12 em todas as fábricas - A Norma Regulamentadora 12 (NR12), hoje assegurada pelo Ministério do Trabalho, estabelece as garantias mínimas de proteção ao trabalhador e normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras. Esta conquista está ameaçada por setores empresariais que consideram o lucro mais importante que a vida do trabalhador.


sexta-feira, 13 de junho de 2014

Na próxima segunda-feira acontece a segunda rodada de negociações da Campanha Salarial 2014 dos metalúrgicos




Na próxima segunda-feira, 17, acontece a segunda rodada de negociações da Campanha Salarial 2014 entre o Sindicato dos Metalúrgicos e sindicato patronal (SIMECS). A reunião será realizada a partir das 15 horas na FTEC, próximo ao Iguatemi Caxias.
Na primeira reunião, realizada no dia 09, não houve avanços e foi classificada como frustrante pelos trabalhadores. O motivo: a postura dos patrões que insistem em uma estratégia de arrocho salarial, baseada num discurso de crise que não confiz com os resultados que as empresas locais têm obtido nos últimos anos. O Sindicato dos Metalúrgicos manifestou a disposição para a construção de um acordo, porém, esbarrou na postura dos patrões que insistem em artificializar uma situação de crise, que não bate nem com a realidasde atual e nem com as previsões do setor.


Reivindicações


Neste ano, os metalúrgicos estão reivindicando 13,5% de reajuste salarial e mais de 70 cláusulas sociais. O dissídio da categoria é sempre calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do período de junho de um ano ao outro. Entre as cláusulas sociais reivindicadas a redução da jornada de trabalho, transporte e alimentação subsidiados, auxílio-creche para crianças de até 6 anos, equiparação salarial entre homens e mulheres e também nos casos de trabalhadores com a mesma função, auxílio-lanche para estudantes e uma atenção especial na situação dos mensalistas que trabalham 5 dias por ano de graça para os patrões.
Além disso, neste ano, uma das cláusulas será a instituição de intervalos de 15 minutos a cada 2 horas trabalhadas conforme a Norma Regulamentadora 15, além da aplicação da NR 12 que trata de segurança no trabalho. Uma das bandeiras a ser defendida nesta campanha salarial é a elevação do piso da categoria para R$ 1.500.


terça-feira, 10 de junho de 2014

Primeira edição do Informativo da Campanha Salarial 2014 está sendo entregue esta semana aos metalúrgicos

Durante toda essa semana, o Sindicato dos Metalúrgico estará distribuindo aos trabalhadores, a primeira edição do Boletim da Campanha Salarial 2014. A primeira rodada de negociação com o sindicato patronal, SIMECS, aconteceu nesta segunda-feira, 09, e aponta que a categoria vai precisar de união e mobilização para conquistar avanços. Confira o material (clique nas imagens para ler o boletim):

segunda-feira, 9 de junho de 2014

1ª Reunião: patrões não sinalizam com avanços, o que dificulta um acordo


A primeira reunião de negociação da Campanha Salarial 2014 dos metalúrgicos ocorreu hoje (09), e foi classificada como frustrante pelos trabalhadores. O motivo: a postura dos patrões que insistem em uma estratégia de arrocho salarial, baseada num discurso de crise que não confiz com os resultados que as empresas locais têm obtido nos últimos anos.

Para o presidente em exercício do Sindicato, Luiz carlos Ferreira, o Luizão, "o Sindicato dos Metalúrgicos manifestou a disposição para a construção de um acordo, porém, esbarra na postura dos patrões que insistem em artificializar uma situação de crise, que não bate nem com a realidasde atual e nem com as previsões do setor", salientou.

As empresas vão bem

Graças à dedicação e ao empenho dos metalúrgicos, as empresas de Caxias vão muito bem. Agrale, Marcopolo e Randon cresceram em 2013, e não poderiam se queixar. A Randon, por exemplo, teve crescimento de 21% na sua receita líquida, com um recorde de R$ 4,3 bilhões.

A San Marino está "bombando" com os BRTs. Progás e Vector estão contratando para dar conta da produção. A Randon está investindo R$ 2,5 bilhões em expansão da produção e a Guerra, R$ 20 milhões com ampliação da fábrica. "Quem está em crise não amplia estrutura!", questiona Luizão.

Valorização para os metalúrgicos faz bem à sociedade: é pra frente que se anda!

Na visão do Sindicato, "Valorizar o trabalhador é fortalecer o Brasil", slogan da campanha deste ano. Este é o caminho. Os patrões, quando fazem coro com aqueles que dizem que o trabalhador ganha demais e que há até muito emprego no Brasil, estão na contramão.

Para o Brasil seguir em frente, com mais desenvolvimento, é preciso valorizar a renda dos trabalhadores. Com mais salário e direitos, os metalúrgicos - que somam cerca de 60 mil - garantem mais bem-estar e qualidade de vida para as suas famílias e movimentam a economia de Caxias e da região. O comércio e os serviços ganham e gera-se mais empregos em outros setores.


Próxima reunião

A próxima reunião de negociação entre trabalhadores e patrões será no dia 16, às 15h, na FTEC.


Principais reivindicações dos metalúrgicos:

13,5% - O índice é baseado na inflação dos últimos 12 meses e no crescimento registrado pelas empresas;

Piso único de R$ 1.500 - Para valorizar o salário médio da categoria e inibir os malefícios da rotatividade;

40 horas semanais sem redução de salários - Para gerar mais oportunidades de empregos no setor e dar mais tempo para o lazer, a qualificação profissional e para a família do trabalhador;

Transporte e alimentação subsidiados - As empresas é que devem custear a alimentação e o deslocamentos dos trabalhadores de casa para o trabalho e vice-versa. Quanto custa para o metalúrgico tudo isso? No salário são descontados transporte, alimentação, plano de saúde, taxas bancárias, etc. Temos que refletir sobre o que deixamos para as empresas. Através das cláusulas sociais podemos diminuir esses descontos, ou seja, ganhar mais;

Auxílio-creche para crianças de até 6 anos - Este deve ser um direito da criança, para que pais e mães possam ficar tranquilos com seus filhos bem cuidados enquanto eles trabalham;

Igualdade salarial entre homens e mulheres no caso de mesma função - Trabalho igual, salário igual;

Auxílio-lanche para estudantes - Um grande número de trabalhadores também são estudantes. As empresas devem conceder um lanche para os estudantes ao fim do expediente;

Mensalistas - Os trabalhadores contratados nesse regime trabalham 5 dias por ano de graça para os patrões.A reivindicação é de que todos os trabalhadores mensalistas sejam contratados como horistas;

Intervalos de 15 minutos a cada 2 horas trabalhadas conforme a Norma Regulamentadora 15 - Os metalúrgicos reivindicam intervalos de 10 minutos a cada 2 horas de trabalho. Nesse tempo, o trabalhador poderá descansar, fazer um lanche e ir ao banheiro;

Aplicação da NR 12 em todas as fábricas - A Norma Regulamentadora 12 (NR12), hoje assegurada pelo Ministério do Trabalho, estabelece as garantias mínimas de proteção ao trabalhador e normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras. Esta conquista está ameaçada por setores empresariais que consideram o lucro mais importante que a vida do trabalhador.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Jornada de lutas da Campanha Salarial 2014 chega aos trabalhadores da Mundial

Os trabalhadores do turno da noite da empresa Mundial participaram de assembleia na tarde desta quarta-feira, 04, antes de iniciarem o expediente.
Assim como vem realizando desde segunda-feira em outras empresas, o Sindicato está mobilizando a categoria para a Campanha Salarial deste ano, alertando os trabalhadores sobre a falsa crise que vem sendo propagada pelas empresas locais. “A choradeira é sempre grande na época do dissídio, mas este ano os patrões se superaram. Não existe essa crise, o balanço das empresas confirma isso. Crise existe na Europa, em países como Espanha, Portugal e Itália. Lá, o nível de desemprego chega a 30%, no Brasil esse índice é de 4,9%”, destacou o vice-presidente do Sindicato Leandro Velho.

Durante a assembleia, também foram informadas para os trabalhadores as principais reivindicações deste ano, entre elas, o reajuste de 13,5%, a redução da jornada de trabalho e transporte e alimentação subsidiados.

Trabalhadores da Marcopolo mobilizados em prol da Campanha Salarial 2014

Assembleia realizada na unidade de Ana Rech na manhã de quarta, 04


O Sindicato dos Metalúrgicos esteve conversando com os trabalhadores da Marcopolo das unidades Planalto e Ana Rech. Os cerca de 4 mil trabalhadores foram informados sobre as reivindicações da Campanha Salarial deste ano. Além disso, durante as duas assembleias, que aconteceram na tarde de terça, 03 (Planalto) e na manhã desta quarta, 04 (Ana Rech), o sindicato esclareceu aos trabalhadores que a crise relatada pelo patronal, na realidade é mero terrorismo para desmobilizar a categoria no dissídio.

Trabalhadores da unidade da Marcopolo Planalto participam de assembleia na tarde de terça 03


“Estamos conversando com os trabalhadores a respeito do dissídio para que a categoria entenda que somente com luta há conquista. Essa é a hora de estarmos unidos e clamar por valorização. Os patrões também se unem, fazem a sua parte dando férias coletivas em plena campanha salarial, flexibilização, inventando crise. Porém, chega no final do ano é lucro e mais lucro divulgados nos balanços”, destacou Leandro Velho, vice-presidente do Sindicato.
Velho salientou ainda que os patrões alegam que as reivindicações dos trabalhadores não são justas e que os metalúrgicos são vistos como um custo. “As empresas enxergam o trabalhador como custo e não como investimento. O custo da folha de pagamento é menor que 12% de tudo que a empresa arrecada. Patrões falam que o principal é garantir empregos, mas trabalho até na escravidão tinha, precisamos é de valorização. Não somos mercadoria, somos mão-de-obra especializada, nós produzimos a riqueza do nosso país, merecemos ser valorizados. Agora é a hora de união e mobilização. Só com luta, há vitória.”
O Sindicato prossegue durante a semana com a jornada de lutas e mobilizações da categoria dentro da Campanha Salarial desse ano. 

terça-feira, 3 de junho de 2014

Trabalhadores do grupo Randon participam de Assembleia da Campanha Salarial 2014 nesta manhã, 03



A jornada de lutas da Campanha Salarial 2014, iniciada ontem à tarde na Fras-le, prosseguiu nesta manhã, 03, nas empresas do complexo Randon, que reúne a Jost, Endosul, Master, Castertech, Endosul e Randon Implementos. Cerca de 5 mil trabalhadores do primeiro turno das empresas participaram da Assembleia realizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos, que teve como principal foco a apresentação da campanha e o esclarecimento da crise forjada para desmobilizar a categoria no momento do dissídio.

“É importante salientar que o dissídio deste ano leva em conta o período de junho do ano passado a junho deste ano, período em que o estado apresentou crescimento de 5,8%, um dos maiores do Brasil. Esta crise anunciada aqui na cidade, será pauta no dissídio do ano que vem. Mas essa crise é criada pelo sistema, a intenção é enfraquecer a luta Sindical" destacou o vice-presidente do Sindicato, Leandro Velho. “Só no primeiro trimestre de 2014, a Randon teve 20% de lucro. Não vamos, não podemos entrar nessa conversa”, salientou. A bandeira da campanha deste ano é: “Valorizar o trabalhador é fortalecer o Brasil”.  A reivindicação é de reajuste salarial de 13,5% e mais 70 cláusulas, como redução da jornada de trabalho e o aumento no valor do piso da categoria para R$ 1.500.

Sindicato dos Metalúrgicos inicia jornada de lutas da Campanha Salarial 2014 que tem como bandeira “Valorizar o trabalhador é fortalecer o Brasil”.





Na tarde de segunda-feira, 02, o Sindicato dos Metalúrgicos iniciou a jornada de lutas na Campanha Salarial 2014 informando os trabalhadores do segundo turno da Fras-le sobre as reivindicações do dissídio da categoria neste ano. Os cerca de 1500 trabalhadores participaram de assembleia onde foram debatidas questões referentes à Campanha Salarial deste ano e as lamentações dos patrões à imprensa local.

“Vamos passar nas fábricas para conversar com os trabalhadores, mantê-los informados, para que saibam que em um dissídio temos que ter a visão do todo, neste, de 1º de junho de 2013 até a mesma data de 2014. Todo ano é igual, chega na campanha salarial as fábricas entram em crise. Nós temos que saber que os patrões também jogam. Por isso, temos que nos unir e clamar por valorização. Valorizando o trabalhador todos ganham, a sociedade, a cidade e o Brasil se fortalecem”, destaca Leandro Velho, vice-presidente do sindicato.


Principais reivindicações


 “Valorizar o trabalhador é fortalecer o Brasil”. Na campanha salarial deste ano, os metalúrgicos estão reivindicando 13,5% de reajuste salarial e mais de 70 cláusulas. Entre elas, a redução da jornada de trabalho, transporte e alimentação subsidiados, auxílio-creche para crianças de até 5 anos, equiparação salarial entre homens e mulheres e também nos casos de trabalhadores com a mesma função, auxílio-lanche para estudantes e uma atenção especial na situação dos mensalistas que trabalham 5 dias por ano de graça para os patrões. 
Além disso, neste ano, uma das cláusulas será a instituição de intervalos de 10 minutos a cada 2 horas trabalhadas conforme a Norma Regulamentadora 15, além da aplicação da NR 12 que trata de segurança no trabalho. Uma das bandeiras a ser defendida nesta campanha salarial é a elevação do piso da categoria para R$ 1.500.

A pauta de reivindicações do dissídio 2014 dos metalúrgicos foi aprovada por unanimidade em assembleia geral da categoria realizada no dia 10 de maio e entregue no dia 19 de maio ao sindicato patronal. A data-base da categoria é 1º de junho.


Campanha Salarial 2014 é apresentada e pauta de reivindicações entregue ao patronal





“Valorizar o trabalhador é fortalecer o Brasil”. O Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias e Região apresentou, na manhã do dia dia 19 de maio, a Campanha Salarial 2014. Durante evento realizado no Personal Royal Hotel, imprensa, sindicatos, movimentos sociais e autoridades, tiveram a oportunidade de conhecer, detalhadamente, as reivindicações, a marca gráfica da campanha pelo dissídio salarial 2014 e a justificativa para a reivindicação do reajuste salarial de 13,5% e as mais de 70 cláusulas sociais.

Com foco na valorização do trabalhador a campanha visa valorizar a renda e os direitos de quem trabalha. “A categoria metalúrgica representa 60% do PIB da cidade. Nada mais justo do que termos salários e direitos mais compatíveis com essa responsabilidade. Os metalúrgicos contribuem para o desenvolvimento de Caxias, da região e do país e merecem ser valorizado. São 60 mil trabalhadores que valorizados fazem a economia da nossa cidade crescer. Além disso, quando falamos em auxílio-creche, em reduzir os custos na folha do trabalhador, em aumentar a renda de quem trabalha, estamos discutindo uma sociedade mais digna. O Brasil que dá certo é o Brasil de quem trabalha e é nesse Brasil que nós apostamos. Não somos contra as empresas, somos a favor dos trabalhadores e da sociedade”, destaca Assis Melo, presidente do Sindicato.

Conforme o economista, David Fialkow a pauta de reivindicações está em sintonia com a realidade. “Essa campanha se dá num cenário onde as empresas vêm de uma trajetória de lucros crescentes, de receitas crescentes como demonstram os relatórios. Então, têm sim, grande capacidade de atender as reivindicações da categoria. O cálculo que fizemos estima que o impacto nas receitas das empresas no aumento proposto de 13,5% não chega a 2% na receita, precisamente 1,7%. Então a reivindicação é tranquila, justa e dentro de uma realidade econômica.”

Pela primeira vez a apresentação da campanha foi transmitida em tempo real nas redes sociais e no site do sindicato. A pauta de reivindicações foi entregue após o café da manhã aos representantes do sindicato patronal (SIMECS). As primeiras negociações devem ocorrer em junho.



Principais reivindicações


Na campanha salarial deste ano, os metalúrgicos estão reivindicando 13,5% de reajuste salarial e mais de 70 cláusulas. Entre elas, a redução da jornada de trabalho, transporte e alimentação subsidiados, auxílio-creche para crianças de até 6 anos, equiparação salarial entre homens e mulheres e também nos casos de trabalhadores com a mesma função, auxílio-lanche para estudantes e uma atenção especial na situação dos mensalistas que trabalham 5 dias por ano de graça para os patrões. 
Além disso, neste ano, uma das cláusulas será a instituição de intervalos de 15 minutos a cada 2 horas trabalhadas conforme a Norma Regulamentadora 15, além da aplicação da NR 12 que trata de segurança no trabalho. Uma das bandeiras a ser defendida nesta campanha salarial é a elevação do piso da categoria para R$ 1.500.

A pauta de reivindicações do dissídio 2014 dos metalúrgicos foi aprovada por unanimidade em assembleia geral da categoria realizada no dia 10 de maio.  A data-base da categoria é 1º de junho.

Metalúrgicos reivindicam 13,5% de reajuste salarial em 2014





Os metalúrgicos aprovaram na manhã do dia 10 de maio, a pauta de reivindicações do dissídio 2014. Por unanimidade, cerca de 300 trabalhadores que participaram da assembleia geral, realizada na sede da entidade, decidiram reivindicar um reajuste salarial de 13,5% e mais de 70 cláusulas sociais como a redução da jornada de trabalho, transporte e alimentação subsidiados, auxílio-creche para crianças de até 6 anos, equiparação salarial entre homens e mulheres e também nos casos de trabalhadores com a mesma função, auxílio-lanche para estudantes e uma atenção especial na situação dos mensalistas que trabalham 5 dias por ano de graça para os patrões. 
Além disso, neste ano, uma das cláusulas será a instituição de intervalos de 15 minutos a cada 2 horas trabalhadas conforme a Norma Regulamentadora 15, além da aplicação da NR 12 que trata de segurança no trabalho.

Uma das bandeiras a ser defendida nesta campanha salarial é a elevação do piso da categoria para R$ 1.500. O índice de reajuste é baseado na inflação dos últimos 12 meses e no crescimento registrado pelas empresas no período.

O presidente do sindicato, Assis Melo, destacou que esse é um momento importante para a categoria e somente com união e mobilização conseguiremos obter mais conquistas. “Essa assembleia comprova a mobilização, o interesse e a união dos trabalhadores metalúrgicos que vieram em grande número para debater as nossas reivindicações. Somos o 2º polo metalomecânico do Brasil, os empresários dizem que a qualidade da nossa produção é uma das melhores, mas na hora de valorizar o trabalhador, que lhes garante o lucro, eles dizem o contrário”. Assis clamou por dignidade no trabalho destacando ainda, a importância de os trabalhadores refletirem sobre o custo que o metalúrgico tem para trabalhar. “Esse é um debate importante. Temos que avaliar todas as questões. Qual o nosso custo para ir trabalhar? No salário são descontados transporte, alimentação, plano de saúde, taxas bancárias... Temos que refletir sobre o que deixamos para as empresas. Através das cláusulas sociais podemos diminuir esses descontos, ou seja, ganhar mais.”

Quanto a crise relatada pelos empresários o vice-presidente do sindicato, Leandro Velho salientou que nesses momentos os empresários pedem o apoio dos trabalhadores, no entanto, quando vão em busca de financiamentos como o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) nunca pensam nos trabalhadores e sim nos lucros. “O BNDES é do povo, dos trabalhadores, uma parte do dinheiro sai dos FGTS de todos nós, e em nenhum momento na reunião realizada no SIMECS nessa semana, a qual estive presente, citaram a situação dos trabalhadores. Pude constatar que a realidade é diferente do relatado pelos patrões. Os empresários querem somente fazer terrorismo com os trabalhadores em pleno dissídio. A campanha salarial é a nossa ferramenta de valorização, temos argumentos e sabemos a nossa realidade. Iniciamos hoje uma grande caminhada e precisamos estar unidos e mobilizados”, destaca.

A data base da categoria é 1º de junho.